Dor de cabeça ou enxaqueca? Entenda a diferença
- Erika Tavares
- 6 de mai.
- 2 min de leitura

Quem nunca teve dor de cabeça que atire a primeira pedra! De acordo com pesquisas científicas, 95% dos homens e 99% das mulheres terão cefaleia em algum momento da vida. Apesar de tão comum, esse sintoma não deve ser normalizado — especialmente quando se torna frequente.
Como neurologista em Jaraguá do Sul, costumo alertar meus pacientes: dor de cabeça recorrente merece atenção. E, muitas vezes, pode ser enxaqueca — um diagnóstico frequentemente subestimado.
Afinal, o que é dor de cabeça?
A dor de cabeça é um sinal de alerta do nosso organismo. Pode ser causada por:
Fome ou sede
Noites mal dormidas
Estresse
Gripe ou resfriado
Ressaca
Jejum prolongado
Na maioria dos casos, trata-se de um problema benigno. No entanto, doenças graves como AVC, meningite, trombose venosa cerebral, aneurisma ou tumores também podem ter a dor de cabeça como um dos primeiros sintomas.
Por isso, é fundamental procurar um neurologista se as dores forem intensas, diferentes do habitual ou acompanhadas de outros sinais preocupantes.
O que é enxaqueca e como se diferencia da dor de cabeça comum?
A enxaqueca é o tipo mais comum de cefaleia primária, ou seja, não é causada por outra doença. Ela afeta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e, segundo o Global Burden of Disease, está entre as doenças que mais causam incapacidade na população abaixo dos 50 anos.
Trata-se de uma doença neurológica com base genética, caracterizada por:
Dor de cabeça forte, pulsátil e geralmente unilateral
Sensibilidade à luz, sons e cheiros
Náuseas e vômitos
Bocejos, sonolência, vontade de comer doces, irritabilidade
Dor no pescoço e dificuldade de concentração
Esses sintomas ocorrem em crises recorrentes, que podem durar de horas a dias. Além disso, a enxaqueca pode estar associada a:
Transtornos do sono
Ansiedade e depressão
Alterações hormonais
Sedentarismo e obesidade
Por que a enxaqueca é tão subdiagnosticada?
Apesar do impacto na vida pessoal e profissional dos pacientes, menos de 5% dos portadores de enxaqueca recebem tratamento adequado. Isso ocorre, muitas vezes, por falta de reconhecimento da enxaqueca como doença — tanto por parte do paciente quanto dos profissionais de saúde.
A boa notícia: enxaqueca tem tratamento

Com acompanhamento médico adequado, é possível:
Reduzir a frequência das crises
Diminuir a intensidade e duração da dor
Melhorar a qualidade de vida
O primeiro passo é buscar ajuda especializada. Se você vive com dores de cabeça frequentes, procure um neurologista em Jaraguá do Sul para avaliação e diagnóstico correto.

Dores de cabeça recorrentes? Agende uma consulta com a Dra. Erika Tavares agora mesmo.
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