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O Impacto da Pandemia de Covid-19 na Saúde Mental | Neurologista Jaragua do Sul

Erika Tavares
23/05/20252 minutos de leitura
Dra. Erika Tavares, neurologista em Joinville, Jaraguá do Sul, Pomerode, Blumenau, Florianópolis. Saúde cerebral

A pandemia de Covid-19 deixou marcas profundas não apenas na saúde física, mas também na saúde mental da população global. De acordo com estudo publicado pela revista científica The Lancet em outubro de 2021, o ano de 2020 registrou 53 milhões de novos casos de depressão e 76 milhões de ansiedade — um aumento de 28% e 26%, respectivamente.

Como neurologista em Jaraguá do Sul, tenho observado de perto como o isolamento, o medo da doença e as dificuldades socioeconômicas agravaram os quadros de ansiedade e depressão, especialmente em mulheres, jovens e crianças.

Por Que os Casos de Ansiedade e Depressão Aumentaram?

A pesquisa mostrou uma relação direta entre a taxa de infecção por Covid-19 e o isolamento social com o aumento de transtornos mentais. Países mais impactados pela pandemia apresentaram as maiores altas na prevalência desses distúrbios.

Grupos mais afetados:

  • Mulheres: Sofreram com sobrecarga doméstica, conflitos familiares e aumento da violência doméstica;
  • Jovens e crianças: Sofreram com o fechamento de escolas, falta de contato social, desemprego e crise financeira nas famílias.

Quando Procurar Ajuda Especializada?

Se você ou alguém próximo apresenta sintomas intensos de tristeza, angústia, apatia, insônia, medo constante ou isolamento social, é fundamental buscar ajuda médica especializada. O acompanhamento com neurologista ou psiquiatra permite o diagnóstico correto e o início de um tratamento eficaz.

Estratégias Para Cuidar da Mente Pós-Pandemia

Além do acompanhamento médico, outras práticas ajudam a reduzir o impacto emocional da pandemia:

  • Construir e manter uma rede de apoio com amigos e familiares;
  • Adotar técnicas de autocuidado e relaxamento;
  • Manter uma rotina de sono saudável e regular;
  • Praticar atividades físicas com frequência;
  • Passar tempo em contato com a natureza;
  • Identificar e evitar gatilhos emocionais recorrentes.

É preciso, acima de tudo, quebrar o preconceito que ainda existe em relação ao cuidado com a saúde mental. Buscar auxílio psicológico ou psiquiátrico é um ato de responsabilidade e coragem. A saúde só é completa quando mente e corpo estão em equilíbrio.

Dra. Erika Tavares, neurologista em Joinville, Jaraguá do Sul, Pomerode, Blumenau, Florianópolis. Saúde cerebral

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