Desde o início da crise sanitária mundial que enfrentamos, o consumo de álcool cresce vertiginosamente em todas as idades, especialmente entre os adultos jovens, ou seja, dos 30 aos 39 anos de idade.
Um estudo observacional da Universidade de Oxford, que avaliou o consumo auto-relatado de álcool de cerca de 25 mil pessoas no Reino Unido, mostrou que não há um limite seguro de uso da substância para a saúde, visto seu potencial de causar danos estruturais e funcionais ao cérebro.
Como o Álcool Afeta o Cérebro e a Memória
A bebida alcoólica afeta o córtex pré-frontal, parte do cérebro responsável pela moderação do comportamento, reduzindo a capacidade de senso crítico, o que pode levar pessoas com tendências agressivas a consumar atos violentos. O estudo revela que o consumo de álcool tem efeito em reduzir regiões cerebrais responsáveis pelo processamento de informações, inclusive a memória.
Condições de saúde como pressão alta e obesidade podem aumentar o risco desses prejuízos. O ensaio científico não identificou diferença relacionada ao tipo da bebida – como destilados ou fermentados –, reforçando que o problema está na substância em si.
A Linha Tênue entre Uso Recreativo e Nocivo
A linha entre o uso recreativo e o nocivo é tênue. Nós, médicos, devemos ser enfáticos nos malefícios da ingestão de bebida alcoólica. A população precisa interromper a banalização do uso diário desta substância, pois os malefícios associados ao consumo frequente e nocivo de álcool são potencialmente graves para a saúde cerebral e geral.
A Dra. Erika Tavares, neurologista em Jaraguá do Sul e Joinville, reitera a importância de conscientização sobre os riscos do álcool para o cérebro e a necessidade de buscar ajuda caso o consumo se torne problemático. Cuidar do seu cérebro é investir na sua qualidade de vida e bem-estar a longo prazo.
Preocupado com o consumo de álcool e sua saúde cerebral? Agende uma consulta com a Dra. Erika Tavares, neurologista em Jaraguá do Sul, para uma avaliação.