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Enxaqueca Constante: o que pode ser e como o neurologista pode ajudar | Dra Erika Tavares em Jaraguá do Sul, SC, Brasil

Erika Tavares
16/10/20256 minutos de leitura
Dra. Erika Tavares, neurologista em Joinville, Jaraguá do Sul, Pomerode, Blumenau, Florianópolis. Saúde cerebral

Sentir dor de cabeça quase todos os dias, ou ter crises que mal dão trégua, é mais do que um incômodo; é uma condição que rouba a qualidade de vida e o bem-estar. Se você se identifica com essa frequência alta de dor, o que é popularmente chamado de “enxaqueca constante”, é fundamental saber que existe um diagnóstico específico para isso e, mais importante, tratamento.

Como neurologista especialista em enxaqueca em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, Brasil, a Dra. Erika Tavares destaca que a persistência da dor é um sinal de que a doença neurológica está em um estágio que exige atenção especializada e um plano de tratamento personalizado.

O Nome Oficial: Entendendo a Enxaqueca Crônica

A dor de cabeça que se manifesta de forma constante e incapacitante é classificada pela comunidade médica, de acordo com a Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3), como Enxaqueca Crônica.

Para ser classificada como crônica, a pessoa deve apresentar:

  • Dor de cabeça por 15 dias ou mais por mês, durante pelo menos três meses consecutivos.
  • Desses 15 ou mais dias de dor, pelo menos 8 dias devem preencher os critérios de enxaqueca (dor pulsátil, moderada a grave, agravada por esforço, acompanhada de náuseas ou sensibilidade à luz e som).

A Enxaqueca Crônica afeta cerca de 1% a 2% da população mundial, mas é a forma que mais causa incapacidade, muitas vezes limitando o indivíduo em suas atividades diárias, trabalho e vida social. Portanto, se você se pergunta “o que pode ser essa enxaqueca constante?”, a resposta mais provável é a cronificação da doença.

Os Fatores que Desencadeiam a Cronificação

Dra. Erika Tavares, neurologista em Joinville, Jaraguá do Sul, Pomerode, Blumenau, Florianópolis. Saúde cerebral; Toxina Botulínica Enxaqueca Constante

A enxaqueca é uma doença genética, mas sua transformação de episódica (crises esporádicas) para crônica (crises constantes) é multifatorial. A cronificação acontece quando o cérebro, sob constante estímulo doloroso, se torna hiperexcitável e perde a capacidade de “desligar” o processo da dor. Isso é chamado de sensibilização central.

Diversos fatores de risco, muitos deles modificáveis, contribuem para que a enxaqueca se torne constante:

1. Abuso de Medicamentos (Cefaleia por Uso Excessivo de Medicação)

Este é, talvez, o fator mais comum e traiçoeiro. Quando a dor é frequente, a tendência é tomar analgésicos constantemente. No entanto, o uso de medicamentos para crises (analgésicos simples, anti-inflamatórios, triptanos) por 10 a 15 dias ou mais por mês pode, ironicamente, desencadear mais dor.

Esse ciclo vicioso, conhecido como cefaleia por uso excessivo de medicação ou “cefaleia de rebote”, dessensibiliza o sistema nervoso e perpetua o estado de dor. A Dra. Erika Tavares enfatiza que, em casos de enxaqueca constante, a primeira e mais importante ação é identificar e reverter esse abuso.

2. Fatores de Estilo de Vida e Comorbidades

A cronificação está intimamente ligada ao desequilíbrio no estilo de vida e à presença de outras condições de saúde:

  • Estresse e Ansiedade: São gatilhos poderosíssimos. O estresse crônico mantém o sistema nervoso em alerta, facilitando a ocorrência de crises.
  • Sono Irregular: Dormir pouco ou em excesso, ou ter distúrbios do sono (como insônia ou apneia), desregula o cérebro, que é altamente sensível à rotina.
  • Jejum Prolongado: Ficar longos períodos sem comer causa uma queda na taxa de glicose no sangue, um gatilho clássico para a enxaqueca.
  • Obesidade: A obesidade é um fator de risco modificável bem estabelecido para a cronificação da enxaqueca.
  • Comorbidades Psiquiátricas: Condições como depressão, transtorno de ansiedade e transtorno bipolar são frequentes em pacientes com enxaqueca crônica e podem dificultar a resposta ao tratamento se não forem abordadas.

O Diagnóstico Diferencial: Outras Dores Constantes

Embora a Enxaqueca Crônica seja a causa mais comum de dor de cabeça constante, um neurologista deve sempre excluir outras formas de cefaleia primária crônica ou cefaleias secundárias (causadas por outras doenças).

Um dos diagnósticos diferenciais importantes é a Hemicrania Contínua. É uma cefaleia diária e constante, de intensidade leve a moderada, mas com picos de dor mais fortes, sempre em um lado da cabeça e que não altera de lado. O que a diferencia, clinicamente, é a resposta espetacular e imediata a um medicamento específico, a indometacina (SNOOK, 2022). O diagnóstico preciso é vital para o tratamento eficaz.

Outros “sinais de alarme” neurológicos (como início súbito da dor, dor após os 50 anos, febre, déficit neurológico ou dor que piora com o esforço) devem sempre ser investigados com urgência pelo seu médico para descartar causas secundárias graves.

O Tratamento Especializado: Redefinindo a Sua Qualidade de Vida

Se você está vivendo com enxaqueca constante, a intervenção de um neurologista especialista em cefaleias é indispensável. O tratamento da Enxaqueca Crônica é multifacetado e foca em quebrar o ciclo da dor e da medicação.

A Dra. Erika Tavares oferece um acompanhamento profissional qualificado com estratégias modernas:

  1. Tratamento Preventivo Farmacológico: O objetivo é reduzir a frequência e a intensidade das crises. Medicamentos preventivos (como topiramato, betabloqueadores ou antidepressivos tricíclicos) são usados diariamente, independentemente da dor. Opções mais recentes incluem os anticorpos monoclonais (CGRP) e o uso de toxina botulínica em pontos específicos da cabeça e pescoço, uma opção moderna de tratamento com alta evidência de eficácia para a enxaqueca crônica (MERKI-FELD, 2023).
  2. Desintoxicação de Medicamentos: Se houver abuso de analgésicos, é crucial suspender o uso excessivo sob orientação médica. Este processo pode ser desafiador, mas é a porta de saída do ciclo de dor constante.
  3. Manejo não Farmacológico e Estilo de Vida: O tratamento não está completo sem mudanças nos hábitos. Isso inclui:
    • Higiene do Sono: Estabelecer horários fixos para dormir e acordar.
    • Diário da Dor: Identificar gatilhos (alimentos, cheiros, estresse) para evitá-los.
    • Gerenciamento do Estresse: Técnicas de relaxamento, mindfulness, ou terapia cognitivo-comportamental (TCC) são essenciais.
    • Atividade Física: Exercícios aeróbicos regulares, sem exagero, ajudam a reduzir a frequência das crises.

A enxaqueca constante não é normal e nem precisa ser sua realidade. Se você mora em Jaraguá do Sul ou região, busque um diagnóstico preciso e um plano de tratamento que ofereça alívio duradouro. O cuidado de alta qualidade e o atendimento personalizado da Dra. Erika Tavares estão prontos para te ajudar a retomar o controle da sua vida.

Dra. Erika Tavares, neurologista em Joinville, Jaraguá do Sul, Pomerode, Blumenau, Florianópolis. Saúde cerebral

Conheça mais sobre o trabalho da Dra. Erika Tavares em Jaraguá do Sul e inicie o seu tratamento.

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