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Dor de cabeça ou enxaqueca Entenda a diferença

Erika Tavares
06/06/20253 minutos de leitura
Dra. Erika Tavares, neurologista em Joinville, Jaraguá do Sul, Pomerode, Blumenau, Florianópolis. Saúde cerebral

Quem nunca teve dor de cabeça que atire a primeira pedra! De acordo com pesquisas científicas, 95% dos homens e 99% das mulheres terão cefaleia em algum momento da vida. Apesar de tão comum, esse sintoma não deve ser normalizado — especialmente quando se torna frequente.

Como neurologista em Jaraguá do Sul, costumo alertar meus pacientes: dor de cabeça recorrente merece atenção. E, muitas vezes, pode ser enxaqueca — um diagnóstico frequentemente subestimado.

Afinal, o que é dor de cabeça?

A dor de cabeça é um sinal de alerta do nosso organismo. Pode ser causada por:

  • Fome ou sede

  • Noites mal dormidas

  • Estresse

  • Gripe ou resfriado

  • Ressaca

  • Jejum prolongado

Na maioria dos casos, trata-se de um problema benigno. No entanto, doenças graves como AVC, meningite, trombose venosa cerebral, aneurisma ou tumores também podem ter a dor de cabeça como um dos primeiros sintomas.

Por isso, é fundamental procurar um neurologista se as dores forem intensas, diferentes do habitual ou acompanhadas de outros sinais preocupantes.

O que é enxaqueca e como se diferencia da dor de cabeça comum?

 A enxaqueca é o tipo mais comum de cefaleia primária, ou seja, não é causada por outra doença. Ela afeta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e, segundo o Global Burden of Disease, está entre as doenças que mais causam incapacidade na população abaixo dos 50 anos.
 Trata-se de uma doença neurológica com base genética, caracterizada por:
  • Dor de cabeça forte, pulsátil e geralmente unilateral

  • Sensibilidade à luz, sons e cheiros

  • Náuseas e vômitos

  • Bocejos, sonolência, vontade de comer doces, irritabilidade

  • Dor no pescoço e dificuldade de concentração

Esses sintomas ocorrem em crises recorrentes, que podem durar de horas a dias. Além disso, a enxaqueca pode estar associada a:

  • Transtornos do sono

  • Ansiedade e depressão

  • Alterações hormonais

  • Sedentarismo e obesidade

Por que a enxaqueca é tão subdiagnosticada?

 Apesar do impacto na vida pessoal e profissional dos pacientes, menos de 5% dos portadores de enxaqueca recebem tratamento adequado. Isso ocorre, muitas vezes, por falta de reconhecimento da enxaqueca como doença — tanto por parte do paciente quanto dos profissionais de saúde.
A boa notícia: enxaqueca tem tratamento
Com acompanhamento médico adequado, é possível:
  • Reduzir a frequência das crises

  • Diminuir a intensidade e duração da dor

  • Melhorar a qualidade de vida

O primeiro passo é buscar ajuda especializada. Se você vive com dores de cabeça frequentes, procure um neurologista em Jaraguá do Sul para avaliação e diagnóstico correto.

Dra. Erika Tavares, neurologista em Joinville, Jaraguá do Sul, Pomerode, Blumenau, Florianópolis. Saúde cerebral

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